O Argonauta
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
domingo, 2 de outubro de 2011
Enquanto a Noite Vem
Enquanto a noite vem
E realça o perfume das mágoas
Enquanto o sol se vai
E se apaga em ponentes águas
Eu sigo ex-hiperbóreo
Sem encanto e sem corcel
Sem um manto sobre os ombros
Com as amadas estrelas do céu
Sem ouro e sem cobre
Não sei distância nem valor
De alma rica e couro pobre
A esperança é meu calor
E quando a noite vai
Eu me vejo como sol
Toda dor também se vai
E brilha forte o arrebol
Arrebol de um novo dia
Novo dia pra enfrentar
Novo destino nova via
Nova chance de sonhar!
E realça o perfume das mágoas
Enquanto o sol se vai
E se apaga em ponentes águas
Eu sigo ex-hiperbóreo
Sem encanto e sem corcel
Sem um manto sobre os ombros
Com as amadas estrelas do céu
Sem ouro e sem cobre
Não sei distância nem valor
De alma rica e couro pobre
A esperança é meu calor
E quando a noite vai
Eu me vejo como sol
Toda dor também se vai
E brilha forte o arrebol
Arrebol de um novo dia
Novo dia pra enfrentar
Novo destino nova via
Nova chance de sonhar!
sábado, 1 de outubro de 2011
Verdade
Encanto de noite plena
Fulgura o findar da aurora
Enquanto jaz serena
A bélica voz de outrora
Já não se tem mais certeza
Já não se sabe a idade
Não mais se conhece a beleza
Não mais existe verdade
Existem só ecos distantes
Somente áureas lembranças
Não mais os povos grimpantes
Que giraram rodas de mudança
Quem procura a verdade
Da boca de quem venceu
Conhece vis desparates
Sobre o inimigo seu
Quem busca conhecer o passado
Através das vozes derrotas
Conhece um povo alado
E sendas estreladas
Quem busca a história
Pura e propriamente viva
Não precisa de memória
Pois se ela existe é cativa
Se quiser conhecer a história
Construa com tua vontade
Tendo por sina a vitória
E das estrelas saudade
Fulgura o findar da aurora
Enquanto jaz serena
A bélica voz de outrora
Já não se tem mais certeza
Já não se sabe a idade
Não mais se conhece a beleza
Não mais existe verdade
Existem só ecos distantes
Somente áureas lembranças
Não mais os povos grimpantes
Que giraram rodas de mudança
Quem procura a verdade
Da boca de quem venceu
Conhece vis desparates
Sobre o inimigo seu
Quem busca conhecer o passado
Através das vozes derrotas
Conhece um povo alado
E sendas estreladas
Quem busca a história
Pura e propriamente viva
Não precisa de memória
Pois se ela existe é cativa
Se quiser conhecer a história
Construa com tua vontade
Tendo por sina a vitória
E das estrelas saudade
sexta-feira, 22 de julho de 2011
Transversal
Existe uma coisa no mundo
Uma coisa e nada mais
Que brilha como a luz da lua
Uma coisa e nada mais
Etérea e leve fulgura
Rápida e fugaz
O que é, o que é?
Uma coisa e nada mais
Mentira não é
Sereno caiu tranquilo
Ontem raiva hoje suspiro
Rio turbulento se fez tranquilo
Raro e claro como espelho
Irradia luz e encanto
Somente isso por enquanto
O que mais poderia ser?
Terá que adivinhar
Espero que descubra
Uma vez que quem ganha sou eu
Uma coisa e nada mais
Que brilha como a luz da lua
Uma coisa e nada mais
Etérea e leve fulgura
Rápida e fugaz
O que é, o que é?
Uma coisa e nada mais
Mentira não é
Sereno caiu tranquilo
Ontem raiva hoje suspiro
Rio turbulento se fez tranquilo
Raro e claro como espelho
Irradia luz e encanto
Somente isso por enquanto
O que mais poderia ser?
Terá que adivinhar
Espero que descubra
Uma vez que quem ganha sou eu
quarta-feira, 6 de julho de 2011
Allouette
Somente abra a concha e veja a verdade
Rindo, uma linda voz soa sozinha
Tal quel uma cotovia ao raiar do dia
Apenas pensando que não é bela
Dilema entre realidade e sonho
A balada que vem com o vento
Nas noites de frio, aquece
Inverno se faz ameno
Perene encanto
Apenas em instantes
Rápido e fugaz
Apenas incrível
Belo, imperdível
Enaltece o luar
Nas noites serenas
Sereia à cantar
Rindo, uma linda voz soa sozinha
Tal quel uma cotovia ao raiar do dia
Apenas pensando que não é bela
Dilema entre realidade e sonho
A balada que vem com o vento
Nas noites de frio, aquece
Inverno se faz ameno
Perene encanto
Apenas em instantes
Rápido e fugaz
Apenas incrível
Belo, imperdível
Enaltece o luar
Nas noites serenas
Sereia à cantar
quinta-feira, 9 de junho de 2011
Ocaso
Dor que aflige o peito
Lúgubre cupim vermelho
Que me infesta desse jeito
E tanto me faz pensar
Não busco nenhum espelho
Não busco nenhum indício
Procuro respostas só isso
E um resquício de sol
Alguns erros não tem perdão
O que desaponta o coração
E umedece o olhar
Aflige mais a quem comete
É noite é escuro
Eu existo atrás de um muro
E no ocaso a imensidão
Pinga pinga
Pinga gotas
Pinga sangue o coração
Lúgubre cupim vermelho
Que me infesta desse jeito
E tanto me faz pensar
Não busco nenhum espelho
Não busco nenhum indício
Procuro respostas só isso
E um resquício de sol
Alguns erros não tem perdão
O que desaponta o coração
E umedece o olhar
Aflige mais a quem comete
É noite é escuro
Eu existo atrás de um muro
E no ocaso a imensidão
Pinga pinga
Pinga gotas
Pinga sangue o coração
sábado, 28 de maio de 2011
Do Inferno ao Parnaso
Estrela, entenda
Amar rio ou lago
Não é desgostar
Do teu vôo perene
Do teu nome, Selene
Nem do teu brilhar
Amar rio ou lago
É a forma incerta
Angular e inexperta
De aliviar o que aflige
Castiga e atinge
E tira o meu chão
É fonte que tenho
Meu lume e meu lenho
De através de um desenho
Te ver no cristal
Em límpida água
Ou então retalhada
Pelos troncos e troncos
Do velho juncal
Te levo no peito
No olhar e na mente
Me convida a serpente
Para um beijo final
Não aceito, pois sei
Que no lago profundo
Vazio e rotundo
Não te encontrarei
Em noites serenas
Distantes e plenas
Tuas irmãs pequenas
Eu vejo brilhar
Em noites chuvosas
Frias ventosas
Das eras ditosas
Me ponho a lembrar
Estrela eu sei teus abrigos
Conheço os perigos
Sei de muitos perdidos
Nessa procissão
Peço ajuda e apoio
E estendo a mão
Quando sem espereanças
Me prosto no chão
Quando à noite fatigo
Sei que guarda contigo
Um eterno brilhar
Que encanta meus olhos
E vale mais que os espólios
Que no céu ou na terra
Eu possa encontrar
No compasso do vento
Deixo o meu pensamento
Livre a voar
Passo a passo
Tentando chegar
Do inferno ao parnaso
Sem me disperçar
Aguardo Euro ou Austro
Para sair do claustro
E virar imensidão
Aguardo Zéfiro ou Bóreas
E no vazio das horas
Estrela...
Te admiro do chão
Amar rio ou lago
Não é desgostar
Do teu vôo perene
Do teu nome, Selene
Nem do teu brilhar
Amar rio ou lago
É a forma incerta
Angular e inexperta
De aliviar o que aflige
Castiga e atinge
E tira o meu chão
É fonte que tenho
Meu lume e meu lenho
De através de um desenho
Te ver no cristal
Em límpida água
Ou então retalhada
Pelos troncos e troncos
Do velho juncal
Te levo no peito
No olhar e na mente
Me convida a serpente
Para um beijo final
Não aceito, pois sei
Que no lago profundo
Vazio e rotundo
Não te encontrarei
Em noites serenas
Distantes e plenas
Tuas irmãs pequenas
Eu vejo brilhar
Em noites chuvosas
Frias ventosas
Das eras ditosas
Me ponho a lembrar
Estrela eu sei teus abrigos
Conheço os perigos
Sei de muitos perdidos
Nessa procissão
Peço ajuda e apoio
E estendo a mão
Quando sem espereanças
Me prosto no chão
Quando à noite fatigo
Sei que guarda contigo
Um eterno brilhar
Que encanta meus olhos
E vale mais que os espólios
Que no céu ou na terra
Eu possa encontrar
No compasso do vento
Deixo o meu pensamento
Livre a voar
Passo a passo
Tentando chegar
Do inferno ao parnaso
Sem me disperçar
Aguardo Euro ou Austro
Para sair do claustro
E virar imensidão
Aguardo Zéfiro ou Bóreas
E no vazio das horas
Estrela...
Te admiro do chão
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